Vi o esplendor ambar dos guias
Perdi com violência a minha sina
Conheci o deserto cinzento dos dias
Demorei quase vinte anos
A não esperar, a não confiar, a não sonhar
E vieste
Chegaste
Doce, terno
Escondeste
O agreste
Estendeste a mão
Proibiste o senão
Construiste um castelo
Ignoraste o flagelo
E acima de tudo
Deixaste-me sonhar
Acreditar de coração puro
Que ainda podia amar
Se ainda conseguisse ao fim de tanto tempo, voltava
A odiar, a sentir sede de rasgar, ganas de matar
Mas estou apenas
Paralisada de dor
Perplexa de desamor
Num deserto de sangue e penas.
Perdi com violência a minha sina
Conheci o deserto cinzento dos dias
Demorei quase vinte anos
A não esperar, a não confiar, a não sonhar
E vieste
Chegaste
Doce, terno
Escondeste
O agreste
Estendeste a mão
Proibiste o senão
Construiste um castelo
Ignoraste o flagelo
E acima de tudo
Deixaste-me sonhar
Acreditar de coração puro
Que ainda podia amar
Se ainda conseguisse ao fim de tanto tempo, voltava
A odiar, a sentir sede de rasgar, ganas de matar
Mas estou apenas
Paralisada de dor
Perplexa de desamor
Num deserto de sangue e penas.
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